quarta-feira, 1 de julho de 2009

O sexismo na escola

A escola deve se caracterizar não por ser um centro normativo, mas deve apresentar-se como responsável direta em construir uma nova sociedade longe de preconceitos. A escola como ferramenta fundamental desse processo de renovação proposto pela autora, deve impor-se na busca de novas formas de educar abolindo o sexismo. “[...] a escola não apenas reproduz ou reflete as concepções de gênero e sexualidade que circulam na sociedade, mas que ela própria as produz”(Louro, 1999, p. 84-81)

Dentro de uma sociedade onde homens e mulheres foram educados com uma visão androcêntrica o desafio é manter-se imune a influencia da sociedade, e ao mesmo tempo inserir no contexto didático um ideal onde o feminino e o masculino, sejam explorados pelas crianças de uma forma natural, sem a participação preconceituosa e machista imposta a gerações.

Dentro do âmbito escolar nos deparamos com diversos fatores responsáveis pela disseminação do androcêntrismo, desde livros didáticos que impugnam o leitor de ter uma visão global e natural dos acontecimentos e sublinarmente com imagens atribuem determinadas profissões ao homem e outras mais simples e domésticas as mulheres, também como enaltecer nos livros de história textos másculos e viris de guerras e violência excluindo o personagem feminino dos fatos, tudo isso para se ater a idéia do homem está presente sempre a frente da mulher, plantando um ideal masculino irreal que germina durante a infância, finca raízes durante a adolescência e nos remete a adultos androcêntricos presentes em uma sociedade desgastada desses velhos conceitos, e que em passo lentos tenta vencer pela evolução natural esses dogmas.
“Se a escola continua usando livros sexistas, dificilmente poderá erradicar o sexismo dela”(Moreno, pág. 75). As modificações estruturais na escola e na sociedade precisam ser delicadas e precisas. A criação de leis, para que não permitam publicações sexistas nos livros didáticos é um passo considerável onde podemos frear o avanço dos estereótipos sexista da sociedade. Contudo para que possamos conseguir uma educação nao-sexista é preciso que a sociedade, a família e a escola, estejam juntas nesse propósito, não podemos mudar o ensino sem mudar a visão da sociedade, homens e mulheres devem ter múltiplas formas de enxergar e de formar opiniões.

Professor Interativo

Vivemos em uma sociedade onde a informação é cada vez mais rápida e acessível. O computador é uma peça importante e fundamental. O acesso a internet não deve ser usado apenas para pesquisa e entretenimento, mas também como uma fonte de interação e de comunicação interpessoal. Essa flexibilidade e acessibilidade que a internete oferece, proporciona uma aprendizagem cooperativa, ou seja, troca de informações à distância, que resulta numa escola interativa onde não possui fronteiras entre o conhecimento e a educação. Nesse contexto, a tecnologia funciona como uma importante ferramenta de trabalho, esse processo de integração e troca de conhecimento e informação entre os professores de diversas regiões do país, é uma forma de facilitar o conhecimento sobre as diversidades culturais.